A exteriorização de energias é o ato de a consciência, de maneira determinada ou inconsciente, com menor ou maior domínio do processo, lançar para fora de si energias conscienciais (EC) temporariamente acumuladas em si ou em trânsito através de si, por meio de 1 ou mais de seus veículos de manifestação. Este fenômeno é utilizado de modo deliberado: entre os médiuns em doutrinas religiosas; linhas de conhecimento das mais diversas; e terapias alternativas para promoção de curas através de energias. Neste contexto, o fenômeno é comumente denominado de doação ou emanação de energias.

As trocas de energia da consciência com o ambiente e com outras consciências acontecem o tempo todo e desde sempre através dos fenômenos de exteriorização e absorção. A exteriorização de energias é facilmente percebida por estar associada a sensações físicas ao modo de: eletricidade; adormecimento físico localizado; formigamento; mioclonias; heterocomandos patrocinado por consciências extrafísicas; sensação de alteração de temperatura corporal; e sensação do direcionamento centrífugo, ou seja, do centro para fora. 

A projeção das energias, sejam elas imanentes, oriundas da natureza, ou conscienciais, energia imanente modificada por traços de consciencialidade, constituem a base para a promoção dos fenômenos parapsíquicos, pois o alimentador para o evento acontecer são estas modalidades de energia. Algumas ocorrências promovidas através das exteriorizações são: acoplamentos energéticos, assimilações simpáticas, telepatia, encapsulamento energético, clarividência, ectoplasmia, projeção da consciência, entre outros.

O fenômeno por si só é neutro, sendo possível utilizá-lo de maneira assistencial, neutra ou patológica. A intencionalidade e a capacidade da consciência de ter visão de conjunto determinam se os resultados serão positivos ou negativos para a situação e seus envolvidos.

A tríade parapsiquismo, autopesquisa e assistência

Relativamente à autoexperimentação, Prof. Waldo Vieira explicita 5 fatores otimizadores para trabalhar as exteriorizações de EC terapêuticas, sendo eles: vontade decidida (volição); imposição de mãos (exteriorização com os direcionamentos dos palmochacras); movimentação dos braços e mãos (exteriorização de energias de maneira mecânica); visualização intencional do efeito desejado (as energias não obedecem às dimensões de tempo e espaço); e, receptor (desejo íntimo da consciência receptora).

Algumas pessoas têm características demonstradoras de serem mais doadoras que a média dos indivíduos. São consciências destacadas por possuírem carisma, simpatia e receptividade. Esses traços de acolhimento no temperamento explicitam perfil consciencial mais doador e geralmente mais assistencial. A pessoa vendo a importância e tendo motivação em ajudar outras pessoas, terá mais facilidade em dominar as exteriorizações de energias, pois no seu íntimo enxerga o valor no ato de doar-se ao outro, visando a melhoria de alguma situação.

Adiante estão listados alguns benefícios do domínio da exteriorização:

1. Assepsia – Limpeza energética de si, de outras consciências, de objetos ou ambientes. 

2. Assistência – Acolhimento e amparo de outras consciências através da doação de energias, promovendo desbloqueios, recomposições ou reequilíbrio energético.

3. Autodefesa – Promoção de autodefesa energética e, quando necessário, enfrentamento de outras consciências passíveis de causar prejuízos a si e aos outros. É sempre preferível acolher, assistir pelo esclarecimento, do que enfrentar, mesmo se em dadas ocasiões esta ação seja necessária visando o melhor para todos.

4. Desassédio – Afastamento ou encaminhamento de outras consciências doentias influenciando negativamente algum ou alguns aspectos de si ou de outras consciências.

5. Descoincidência – Descoincidência, ou separação, dos veículos de manifestação através das exteriorizações mais intensas.

6. Desintoxicação – Desintoxicação do corpo energético.

7. Encapsulamento – Formação de bolha, ou campo energético temporário, visando neutralização ou bloqueio de energias intrusivas.

8. Iscagem – Recebimento ou iscagem, puxar para si, de consciências doentias visando assisti-las.

9. Rarefação – Sutilização das energias, no momento de saída do corpo, com a intenção de facilitar a experiência projetiva e melhorar a lucidez no extrafísico. 

10. Tenepes – Assistência a outras consciências, nas práticas diárias da tarefa energética pessoal – tenepes, junto ao amparador de função.

A Conscienciologia propõe série de técnicas quando o domínio da exteriorização das energias pode ser utilizado de maneira assistencial pela consciência bem-intencionada e cosmoética. Adiante alguns exemplos de técnicas assistenciais:

• Técnica da tenepes (tarefa energética pessoal)
• Técnica do arco-voltaico craniochacral
• Técnica da visualização parapsíquica
• Técnica da blindagem energética dos ambientes
• Técnica do auto encapsulamento energético

Esse texto foi escrito por Maysa Torres, voluntária da ASSIPI